Em 26 de dezembro de 2024, um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza resultou na morte de cinco jornalistas palestinos da emissora Al Quds. As vítimas estavam em uma van identificada como veículo de imprensa, estacionada em frente ao Hospital Al Awda, no campo de refugiados de Nuseirat, cumprindo suas funções jornalísticas e humanitárias.
As vítimas foram identificadas como Faisal Abu al Qumsan, Auman al Yadi, Ibrahim Seij Ali, Fadi Hasuna e Mauhmad al Lada. Além das mortes, um médico presente no local ficou gravemente ferido, e o hospital sofreu danos significativos devido ao bombardeio.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram que o ataque teve como alvo um veículo que transportava membros da organização Jihad Islâmica. No entanto, não foram apresentadas provas concretas para sustentar essa afirmação. Desde o início dos confrontos em 7 de outubro de 2023, mais de 45.399 palestinos perderam a vida, a maioria mulheres e crianças, e 201 jornalistas foram mortos em Gaza.
A comunidade internacional tem expressado crescente preocupação com a segurança dos profissionais de imprensa na região. Organizações como Repórteres Sem Fronteiras denunciaram repetidamente ao Tribunal Penal Internacional os crimes de guerra cometidos contra jornalistas em Gaza. O governo local acusa Israel de cometer “crimes sistemáticos” e apela por proteção internacional para os jornalistas que operam na área.
A situação em Gaza é catastrófica, com milhares de palestinos enfrentando fome, e organismos internacionais denunciando um possível genocídio.
A morte dos cinco jornalistas da Al Quds intensifica as preocupações sobre a liberdade de imprensa e a segurança dos profissionais de mídia em zonas de conflito. A comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação, enquanto apelos por investigações independentes e responsabilização dos culpados se intensificam.